quarta-feira, junho 25, 2003
Aviz*
Francisco José Viegas escreveu um lindíssimo texto sobre Trás-os-Montes e as árvores que aí perduram rente aos muros ou à memória, depois de uma certa evocação de Roios que por aqui se escreveu. Já tinha valido a pena ir a Roios, dobrou a vontade de lá voltar. Resta-me ainda agradecer-lhe a gentileza do gesto que me esperava no mail, talvez com um poema? ou dois?!
Palavras
Encontrei nas palavras
uma disponibilidade para o possível
que comparo à longevidade
das pedras e à visível consciência
das árvores.
Um olmo dança nas tardes magoadas
de Setembro sobre fragas tão lisas como
a solidão.
Ao entardecer, os poemas morrem de
realidade.
O negrilho de Torga.
Francisco José Viegas escreveu um lindíssimo texto sobre Trás-os-Montes e as árvores que aí perduram rente aos muros ou à memória, depois de uma certa evocação de Roios que por aqui se escreveu. Já tinha valido a pena ir a Roios, dobrou a vontade de lá voltar. Resta-me ainda agradecer-lhe a gentileza do gesto que me esperava no mail, talvez com um poema? ou dois?!
Palavras
Encontrei nas palavras
uma disponibilidade para o possível
que comparo à longevidade
das pedras e à visível consciência
das árvores.
Um olmo dança nas tardes magoadas
de Setembro sobre fragas tão lisas como
a solidão.
Ao entardecer, os poemas morrem de
realidade.
O negrilho de Torga.