sexta-feira, junho 27, 2003
fly me to the moon #1
há discos que se tem de ter, forçosamente. e nem sempre é claro por que motivo uns se oferecem mais desejáveis ou mais urgentes que outros, como se nos escolhessem. o certo é que namorava este grace de jeff buckley há já muito tempo.
a gente convence-se de que é importante ouvir os clássicos (sim, um clássico), a gente entende que é preciso conhecer os paradigmas do seu tempo (sim, um paradigma) e, etapa curiosa, a gente tem de ter o troféu para a devida exposição na prateleira (sim, tenho o troféu, falta-me a prateleira e o pendor exibicionista,,, a seu tempo, que para lá caminhamos).
depois, o jeff fez tudo bem. morreu novo, como soi acontecer nestes casos, e tinha talento... é o que todos dizem, tinha talento, tinha muito. eu não sei o que é o talento, ou, pelo menos, tenho medo de dizer que alguém o tem, não vá outro alguém remeter-me à condição de pequena que lá sabe o que é o talento. o que eu sei é do como e do quanto a voz, senhores!, a sua voz, encanta.
sete originais e três versões (a primeira inspirada numa interpretação de nina simone, a segunda emprestada de leonard cohen e a última um texto do século XV musicado por sir benjamin britten) num cd que marca a ferro quente a tão curta quanto intensa e empolgante discografia de jeff buckley.
pode-se chorar a ouvi-lo, é o que dizem, é o que sei, ainda que não me tenha acontecido. o que acontece é que tenho adormecido com ele nos últimos dias. coisa notável, dada a natureza difícil do meu sono. há dois dias que me protege da insónia. e isso, se não é talento, não sei que possa ser.
...................................
ora bem, caso explicações e apresentações sejam necessárias, está feita a inauguração de mais uma sala da casa.
pouco mais haverá a dizer da música além da inevitável devoção. o resto deixa-se de bom grado aos especialistas. por isso, aqui voltaremos sempre que apetecer falar da música de que se gosta, quanto mais não seja, para dizer isso mesmo, parece-me o melhor dos motivos.
há discos que se tem de ter, forçosamente. e nem sempre é claro por que motivo uns se oferecem mais desejáveis ou mais urgentes que outros, como se nos escolhessem. o certo é que namorava este grace de jeff buckley há já muito tempo.
a gente convence-se de que é importante ouvir os clássicos (sim, um clássico), a gente entende que é preciso conhecer os paradigmas do seu tempo (sim, um paradigma) e, etapa curiosa, a gente tem de ter o troféu para a devida exposição na prateleira (sim, tenho o troféu, falta-me a prateleira e o pendor exibicionista,,, a seu tempo, que para lá caminhamos).
depois, o jeff fez tudo bem. morreu novo, como soi acontecer nestes casos, e tinha talento... é o que todos dizem, tinha talento, tinha muito. eu não sei o que é o talento, ou, pelo menos, tenho medo de dizer que alguém o tem, não vá outro alguém remeter-me à condição de pequena que lá sabe o que é o talento. o que eu sei é do como e do quanto a voz, senhores!, a sua voz, encanta.
sete originais e três versões (a primeira inspirada numa interpretação de nina simone, a segunda emprestada de leonard cohen e a última um texto do século XV musicado por sir benjamin britten) num cd que marca a ferro quente a tão curta quanto intensa e empolgante discografia de jeff buckley.
pode-se chorar a ouvi-lo, é o que dizem, é o que sei, ainda que não me tenha acontecido. o que acontece é que tenho adormecido com ele nos últimos dias. coisa notável, dada a natureza difícil do meu sono. há dois dias que me protege da insónia. e isso, se não é talento, não sei que possa ser.
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ora bem, caso explicações e apresentações sejam necessárias, está feita a inauguração de mais uma sala da casa.
pouco mais haverá a dizer da música além da inevitável devoção. o resto deixa-se de bom grado aos especialistas. por isso, aqui voltaremos sempre que apetecer falar da música de que se gosta, quanto mais não seja, para dizer isso mesmo, parece-me o melhor dos motivos.