domingo, junho 22, 2003
no regresso de Roios*
..., em direcção ao IP4, por estradas secundárias, entre as fragas e o cheiro da noite, parar o carro numa reentrância qualquer junto à berma, apagar as luzes e sair.
Nunca a noite tinha sido tão noite.
Uma tal sensação de escuridão e silêncio
que quase senti vertigens
ao olhar em redor de mim,
como se pela primeira vez realmente
olhasse em redor de mim.
E o mundo todo ali,
infinito como a escuridão,
quase impassível como as estrelas,
não brilhassem elas ainda mais
e um grilo não desobedecesse
ao silêncio.
Não há experiência igual. Obrigada F.
..., em direcção ao IP4, por estradas secundárias, entre as fragas e o cheiro da noite, parar o carro numa reentrância qualquer junto à berma, apagar as luzes e sair.
Nunca a noite tinha sido tão noite.
Uma tal sensação de escuridão e silêncio
que quase senti vertigens
ao olhar em redor de mim,
como se pela primeira vez realmente
olhasse em redor de mim.
E o mundo todo ali,
infinito como a escuridão,
quase impassível como as estrelas,
não brilhassem elas ainda mais
e um grilo não desobedecesse
ao silêncio.
Não há experiência igual. Obrigada F.