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domingo, julho 13, 2003

ao som de Adios Nonino*
de Astor Piazzolla; o piano a prolongar-me os silêncios que encontro em mim como as ilhas infinitas de Lorca; o acordeão que apaga tudo isto e já delineia o corpo de uma mulher, em movimentos quase entrecortados de tango; o violoncelo em pretextos nebulosos sobre a superfície das coisas para que no fim nada mais reste senão esta minha respiração mais profunda, o regresso ao silêncio.

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