quinta-feira, julho 17, 2003
exercício da maçã e da janela:*
abrir um daqueles ficheiros do word, já embrulhados e amarrados há algum tempo, vulgo remessas-para-editores-que-será-que-os irão-ler?, e sem coincidências tentar encontrar um poema de maçã e outro de janela. Resultado? Da árvore só colhi maçãs. Escolhi esta. Sobre teorias não me pronuncio.
A minha maçã (do eterno retorno)
uma maçã,
(de sol)
sempre manhã
(bravias, interrogadas de vento)
uma constelação,
(de girassóis)
devagar a solidão
(curva, violácea sobre o tempo)
uma expressão,
(de água)
sempre lua,
sumarenta.
abrir um daqueles ficheiros do word, já embrulhados e amarrados há algum tempo, vulgo remessas-para-editores-que-será-que-os irão-ler?, e sem coincidências tentar encontrar um poema de maçã e outro de janela. Resultado? Da árvore só colhi maçãs. Escolhi esta. Sobre teorias não me pronuncio.
A minha maçã (do eterno retorno)
uma maçã,
(de sol)
sempre manhã
(bravias, interrogadas de vento)
uma constelação,
(de girassóis)
devagar a solidão
(curva, violácea sobre o tempo)
uma expressão,
(de água)
sempre lua,
sumarenta.