terça-feira, julho 22, 2003
imagias #2
Jackson Pollock, Blue (Moby Dick)
não quero as fronteiras que encerram como
muros de não acabar
tão pouco me entendo necessários os longos
túneis onde o fim é sempre mais adiante - sem luz
dado que tantas curvas e a saída
suspeito-a fechada
dá-me o mar aberto das tuas mãos em palmas às nuvens
o mar aberto do teu azul dito céu ou feito frio de noite ou desejado
gelo derramando arrepios nas costas
o mar aberto da imensa rua onde habitas e navego
derivo
ou então
deixa
dá-me o braço que faço remo e faço-te barco
e basta-me um rio
Jackson Pollock, Blue (Moby Dick)
não quero as fronteiras que encerram como
muros de não acabar
tão pouco me entendo necessários os longos
túneis onde o fim é sempre mais adiante - sem luz
dado que tantas curvas e a saída
suspeito-a fechada
dá-me o mar aberto das tuas mãos em palmas às nuvens
o mar aberto do teu azul dito céu ou feito frio de noite ou desejado
gelo derramando arrepios nas costas
o mar aberto da imensa rua onde habitas e navego
derivo
ou então
deixa
dá-me o braço que faço remo e faço-te barco
e basta-me um rio