quinta-feira, julho 17, 2003
janelas e maçãs*
o dia terminando de acabar
é sempre esta coisa demorada de sol que teima em não morrer
tenho uma maçã na mão e olho pela janela
aberta
os cotovelos no parapeito num ângulo impreciso de perpendicularidade à casa
e na mão a redondeza da maçã em suspeito rubor
mato mais uma peça de fruta
enceno a sua morte para me sobreviver
não que a coma
apenas que de novo desafio o vôo que não acontece
.....................................................................................
a propósito de, numa breve saída da blogosfera, encontrar logo um dos habituais da blogosfera (andam por todo o lado B), intra e extra muros). perguntava o david:
Já repararam que quase todos os textos que falam de janelas e de maçãs e de como o narrador se relaciona com estes dois objectos, são um pouco suicidas?
Será impressão minha?
isto há gente com cada ideia...
o dia terminando de acabar
é sempre esta coisa demorada de sol que teima em não morrer
tenho uma maçã na mão e olho pela janela
aberta
os cotovelos no parapeito num ângulo impreciso de perpendicularidade à casa
e na mão a redondeza da maçã em suspeito rubor
mato mais uma peça de fruta
enceno a sua morte para me sobreviver
não que a coma
apenas que de novo desafio o vôo que não acontece
.....................................................................................
a propósito de, numa breve saída da blogosfera, encontrar logo um dos habituais da blogosfera (andam por todo o lado B), intra e extra muros). perguntava o david:
Já repararam que quase todos os textos que falam de janelas e de maçãs e de como o narrador se relaciona com estes dois objectos, são um pouco suicidas?
Será impressão minha?
isto há gente com cada ideia...