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domingo, agosto 17, 2003

húmus #1*



«Nos corredores as aranhas tecem imutáveis teias de silêncio e tédio e uma cinza invisível, manias, regras, hábitos, vai lentamente soterrando tudo.» (Raul Brandão, Húmus, p. 9)

Das matérias invisíveis
o silêncio
é das que mais corrompem
a textura dos dias
e amedrontam
a imobilidade das pedras.

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