domingo, agosto 10, 2003
varanda*
É verão e o tempo desmorona-se
numa varanda que dá para o mar:
no gume do horizonte declinam
os últimos fragmentos de realidade
e em mim levanta-se a espessura
dos promontórios que ilusoriamente
só tu convertes num hábito salino.
É verão e o tempo desmorona-se
numa varanda que dá para o mar:
no gume do horizonte declinam
os últimos fragmentos de realidade
e em mim levanta-se a espessura
dos promontórios que ilusoriamente
só tu convertes num hábito salino.