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sábado, setembro 20, 2003

para deitar fora III*

situário sem sentido para criar um infância comum

O ângulo do riso
onde crescem os musgos.

À varanda de uma sonata,
ouvido pousado sobre a lua.

O cume da melancolia,
um passo antes da vertigem.

Entre o tempo e a morte,
do lado das coisas que não existem.

A sombra de um papagaio de papel
porque esse é o credo.

Outra vez no bolso esquerdo da casa
onde há poemas que se acendem e apagam:

néons ou o ritmo cardíaco.


...?

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