sábado, outubro 11, 2003
imagias #7
Paul Klee, Angelus Novus (1920)
Angelus Novus que estais do outro lado do vidro
do outro lado da vida rosto encostado à minha respiração
estridentes são esses teus olhos que procuram e vêm
dos lugares onde não rezam a história nem os risos da infância
trazes as asas talvez como braços que prometem o infinito
mas se nada mais são do que ângulos eternamente abertos
a tua boca apenas prolonga o fio que me prende ao chão
poesia
Paul Klee, Angelus Novus (1920)
Angelus Novus que estais do outro lado do vidro
do outro lado da vida rosto encostado à minha respiração
estridentes são esses teus olhos que procuram e vêm
dos lugares onde não rezam a história nem os risos da infância
trazes as asas talvez como braços que prometem o infinito
mas se nada mais são do que ângulos eternamente abertos
a tua boca apenas prolonga o fio que me prende ao chão
poesia