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quarta-feira, novembro 12, 2003

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permaneçamos sem uma palavra, sem um gesto familiar, apenas os necessários, de preferência os impessoais. naturalmente, coçarei a cabeça muitas vezes, arrumarei os óculos à cara sem qualquer necessidade, deixarei o olhos pousar durante muito tempo na televisão, até ser só uma mancha opaca com cores por trás, ou então olharei em todas as direcções como se reparasse em tudo, como se cada objecto novo e não reconhecendo nada. não te reconhecendo, ou fingindo não te querer encontrar. poderemos até beber um chá queimando a língua, sei que me precipitarei sobre ele com a urgência de quem não sabe nem tem o que fazer.
submetamo-nos ao constrangimento. castiguemo-nos assim. deixar estar assim. contanto que me beijes no final da noite.


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