segunda-feira, novembro 03, 2003
surpreendo-me*
surpreendo-me a redigir tratados nas margens dos livros sobre personagens fictícias como se fossem reais e eu própria surpreendo-me a nomear estados de espírito como se fossem estados de matéria e a encontrar-lhes a urgência e a determinação surpreendo-me a consultar os males comuns em busca do que me distinga surpreendo-me, insistentemente,
a dispersar a morte com as mãos
surpreendo-me a redigir tratados nas margens dos livros sobre personagens fictícias como se fossem reais e eu própria surpreendo-me a nomear estados de espírito como se fossem estados de matéria e a encontrar-lhes a urgência e a determinação surpreendo-me a consultar os males comuns em busca do que me distinga surpreendo-me, insistentemente,
a dispersar a morte com as mãos