segunda-feira, novembro 17, 2003
a volta no parafuso*
Estou em atraso. Parece que lá não estive (a saber, na Biblioteca Almeida Garrett). Ter-me-ei dissipado na última volta no parafuso? Tento-me na resposta afirmativa a todas as dúvidas.
Gostei de quarta-feira à noite. Gostei de levar a J. comigo e um livro nos braços. Gostei de entrar no jardim do Palácio à noite e dar com um dinossauro à espreita. Gostei de encontrar a Cristina à porta de uma biblioteca ainda desconhecida. Gostei das cadeiras também em volta e de sermos nós o parafuso sobre o livro (e há sempre quem perfure demais as finas paredes da matéria de que se faz um livro). Gostei da curva do círculo preenchido pela blogosfera - havia qualquer coisa de diferente nessa volta (excluindo-me, que pouco falo e gosto mais de ouvir). Gostei da 'dizibilidade' de Henry James, no que diz não revelando, no que induz não conduzindo, na perversão do ser que sê-lo-á?
Nevoeiro noite dentro, por uma saída do Palácio que desconhecia, os sentidos ainda à procura de referências, falou-se ainda de Manuel António Pina, os gatos e o futebol (e todas nós gostávamos que o Pina tivesse aparecido), da poesia que ia acabar e de alguém ter falado num outro projecto, de um possível encontro da blogosfera do Norte e das qualidades do granito.
Notas finais:
elogio às bibliotecárias (?) da Almeida Garrett;
seria bom ver o filme;
a Leitura Partilhada escreveu muito e bem sobre esta noite e o livro - e nos comentários até lá apareceu a tradutora do livro;
cumprimentos pós-blogâmicos:
- Olá, sou a Sandra do tempo dual, esta é a J. sem blog! (gargalhada geral).
Estou em atraso. Parece que lá não estive (a saber, na Biblioteca Almeida Garrett). Ter-me-ei dissipado na última volta no parafuso? Tento-me na resposta afirmativa a todas as dúvidas.
Gostei de quarta-feira à noite. Gostei de levar a J. comigo e um livro nos braços. Gostei de entrar no jardim do Palácio à noite e dar com um dinossauro à espreita. Gostei de encontrar a Cristina à porta de uma biblioteca ainda desconhecida. Gostei das cadeiras também em volta e de sermos nós o parafuso sobre o livro (e há sempre quem perfure demais as finas paredes da matéria de que se faz um livro). Gostei da curva do círculo preenchido pela blogosfera - havia qualquer coisa de diferente nessa volta (excluindo-me, que pouco falo e gosto mais de ouvir). Gostei da 'dizibilidade' de Henry James, no que diz não revelando, no que induz não conduzindo, na perversão do ser que sê-lo-á?
Nevoeiro noite dentro, por uma saída do Palácio que desconhecia, os sentidos ainda à procura de referências, falou-se ainda de Manuel António Pina, os gatos e o futebol (e todas nós gostávamos que o Pina tivesse aparecido), da poesia que ia acabar e de alguém ter falado num outro projecto, de um possível encontro da blogosfera do Norte e das qualidades do granito.
Notas finais:
elogio às bibliotecárias (?) da Almeida Garrett;
seria bom ver o filme;
a Leitura Partilhada escreveu muito e bem sobre esta noite e o livro - e nos comentários até lá apareceu a tradutora do livro;
cumprimentos pós-blogâmicos:
- Olá, sou a Sandra do tempo dual, esta é a J. sem blog! (gargalhada geral).