quinta-feira, dezembro 25, 2003
prenda de Natal para o Alexandre Monteiro*
amor
todos os poemas de amor já foram
escritos
apagados
alumbrados
proscritos
eternizados
negados perante uma tribuna de deuses sem sexo
suportados em nome dos lugares que não se conseguem pronunciar
violentados nas entranhas à hora das madrugadas virgens
premiados com perguntas estúpidas como cenas dos próximos capítulos
enterrados como mártires de mais uma religião
todos os poemas de amor já (te) foram
entregues
Sandra Costa
amor
todos os poemas de amor já foram
escritos
apagados
alumbrados
proscritos
eternizados
negados perante uma tribuna de deuses sem sexo
suportados em nome dos lugares que não se conseguem pronunciar
violentados nas entranhas à hora das madrugadas virgens
premiados com perguntas estúpidas como cenas dos próximos capítulos
enterrados como mártires de mais uma religião
todos os poemas de amor já (te) foram
entregues
Sandra Costa