<$BlogRSDUrl$>

quarta-feira, janeiro 07, 2004

um poema*
para o Rui, por coisa nenhuma:

Crescemos à procura do vento

no parapeito das janelas, no último
ramo das árvores, na textura do
horizonte sobre os navios, nos
ombros descaí­dos das estátuas,
na superfí­cie dos rios ou do riso,

que nos espantamos se os poemas,
de súbito, se aquietam à sombra
da tarde.

[ainda que um pressentimento.]

This page is powered by Blogger. Isn't yours?