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quarta-feira, fevereiro 18, 2004

que também os há cá já eu sabia...*
Aqui há tempos falei de um livrinho de um médico francês que nos dava uma perspectiva interessante da sexualidade. E, não sei bem porquê, hoje, ao ler este artigo do Público, voltei a lembrar-me do tal livrinho. Isto de se fazer associações é uma coisa engraçada.
Enfim, tratam-se de coisas algo diferentes, eu sei. Em todo o caso, a associação deve decorrer do facto dos senhores em questão estarem ambos ligados à área da saúde, mais que isso, estou em crer que se dariam muito bem caso se conhecessem. E depois é esta coisa de achar que também isto merece o violino desafinado...
Segundo Villas-Boas é "infelicidade de ser educado por homossexuais, sejam dois ou um". Parece que o doutor se afirma respeitador do direito ao livre exercício da sexualidade; sublinha é que tal não significa dizer que se trata de "um comportamento normal". Face a legislações que permitem a adopção por homossexuais, considera que "é uma perversão o que se passa nalguns pontos da Europa", nomeadamente na Holanda. "É demasiado grave o que se está a passar no mundo." (do artigo). Giras também são as considerações acerca do pleno exercício da feminilidade, mais giras as considerações sobre o que a comunidade científica sabe e suas implicações, também com a sua piada termos como "sexualidade original" (Adão e Eva?).
Eu confesso que não me surpreende este tipo de raciocínio. O que ainda me surpreende é a descomunal falta de tacto. Já vejo a militância a pedir o sangue do homem. Penso que não será preciso tanto. Depois penso que o homem é Presidente de Comissão, por muito acessório e decorativo que seja. E penso também que não era preciso tanto.


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