quarta-feira, março 31, 2004
flores azuis que não sei identificar*
Estendo o braço até tocar
a sombra da tarde
- não quero outro exercício
enquanto fragmento de poema -
e é provável que as flores azuis,
que não sei identificar na berma
da estrada, amanhã já lá não
estejam, tão frágil é o meu
entendimento do mundo.
Sandra Costa
Estendo o braço até tocar
a sombra da tarde
- não quero outro exercício
enquanto fragmento de poema -
e é provável que as flores azuis,
que não sei identificar na berma
da estrada, amanhã já lá não
estejam, tão frágil é o meu
entendimento do mundo.
Sandra Costa