terça-feira, março 30, 2004
a honra da menina*
"(...) Quando a mulher, o ser superior, se rebaixa, as consequências são horríveis. Primeiro, o exterior determina o fundo da vida. A economia manda na gente, a lei regula a família, a política decide da felicidade. Como se pode considerar um progresso a mulher-soldado?
Segundo, o fundo da vida degrada-se. São hoje esquecidas e atacadas as duas razões mais próprias da glória feminina, o encanto da virgindade e a grandeza da maternidade. O engano é tal que vemos mulheres apreciar como ganhos a perversão da maternidade pelo aborto, da virgindade pela libertinagem, da família pelo divórcio. Cedem à promiscuidade e pornografia, velhas obsessões varonis. A promoção da homossexualidade baralha até os dados da natureza.
Felizmente que, apesar da tirania da opinião, grande parte das mulheres resiste à pressão e preserva a superioridade. A virgindade e a maternidade brilham ainda neste tempo confuso. E, juntas na mesma pessoa, cintilam no mais alto dos céus, acima de toda a criatura."
J. C. das Neves
Eu sei, eu sei...
Que não é para levar a sério. Que ninguém, no seu perfeito juízo, leva. Que, se dou voz ao disparate, só ajudo a espalhá-lo. E até sei que aquilo ali dispensa comentários. Mas é tão difícil resistir. E, é verdade, já me apanhou o bichinho, esse das obsessões varonis, como não ceder à pornografia? A gente sabe que aquilo é uma porcaria, que a gente decente não se detém com aquelas coisas, mas a gente cede, porque a gente é fraca, fraca na dimensão varonil da fraqueza. E como não olhar para aquele pedaço de texto e não lhe reconhecer a pornografia, na dimensão desonesta da pornografia, também, porque obscena?
A verdade? A verdade é que sou um anjinho. Um anjinho assustado. Sim, acredito que, muitas vezes, falamos com desrespeito e desconsideração daquilo que nos assusta (sou dada a clichés). As conclusões irresponsáveis que se poderiam tirar daqui não deixam de me divertir, só muito parcialmente, claro. Por um lado, dir-se-ia que tenho medo dos varões maus da economia que sujam e desonram as meninas como eu. Por outro lado, dir-se-ia que o J.C. teme mulheres que se masturbam à uma da manhã enquanto vêem canais codificados... isso e que lhe vão ao cu. Mas, como disse, isto tudo são disparates, coisas ditas sem senso, responsabilidade, ou vergonha.
Nota curiosa: às tantas, enquanto escrevia isto, uma porca, cantava:
Concubine. Cunt. Bitch. Whore. Stunt. Witch. Dyke
Concubine. Cunt. Bitch. Whore. Stunt. Witch. Dyke
... abençoada...
"(...) Quando a mulher, o ser superior, se rebaixa, as consequências são horríveis. Primeiro, o exterior determina o fundo da vida. A economia manda na gente, a lei regula a família, a política decide da felicidade. Como se pode considerar um progresso a mulher-soldado?
Segundo, o fundo da vida degrada-se. São hoje esquecidas e atacadas as duas razões mais próprias da glória feminina, o encanto da virgindade e a grandeza da maternidade. O engano é tal que vemos mulheres apreciar como ganhos a perversão da maternidade pelo aborto, da virgindade pela libertinagem, da família pelo divórcio. Cedem à promiscuidade e pornografia, velhas obsessões varonis. A promoção da homossexualidade baralha até os dados da natureza.
Felizmente que, apesar da tirania da opinião, grande parte das mulheres resiste à pressão e preserva a superioridade. A virgindade e a maternidade brilham ainda neste tempo confuso. E, juntas na mesma pessoa, cintilam no mais alto dos céus, acima de toda a criatura."
J. C. das Neves
Eu sei, eu sei...
Que não é para levar a sério. Que ninguém, no seu perfeito juízo, leva. Que, se dou voz ao disparate, só ajudo a espalhá-lo. E até sei que aquilo ali dispensa comentários. Mas é tão difícil resistir. E, é verdade, já me apanhou o bichinho, esse das obsessões varonis, como não ceder à pornografia? A gente sabe que aquilo é uma porcaria, que a gente decente não se detém com aquelas coisas, mas a gente cede, porque a gente é fraca, fraca na dimensão varonil da fraqueza. E como não olhar para aquele pedaço de texto e não lhe reconhecer a pornografia, na dimensão desonesta da pornografia, também, porque obscena?
A verdade? A verdade é que sou um anjinho. Um anjinho assustado. Sim, acredito que, muitas vezes, falamos com desrespeito e desconsideração daquilo que nos assusta (sou dada a clichés). As conclusões irresponsáveis que se poderiam tirar daqui não deixam de me divertir, só muito parcialmente, claro. Por um lado, dir-se-ia que tenho medo dos varões maus da economia que sujam e desonram as meninas como eu. Por outro lado, dir-se-ia que o J.C. teme mulheres que se masturbam à uma da manhã enquanto vêem canais codificados... isso e que lhe vão ao cu. Mas, como disse, isto tudo são disparates, coisas ditas sem senso, responsabilidade, ou vergonha.
Nota curiosa: às tantas, enquanto escrevia isto, uma porca, cantava:
Concubine. Cunt. Bitch. Whore. Stunt. Witch. Dyke
Concubine. Cunt. Bitch. Whore. Stunt. Witch. Dyke
... abençoada...