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domingo, março 14, 2004

Para o Francisco José Viegas*

A noite, o que é?, 45. O que sobrevive ao desespero. Vestígios de rostos que finalmente se abeiram do lugar das sombras e morrem um pouco menos, por cada luz que se apaga dentro do sono. E um possível verso – dói-me o silêncio como tua voz – onde encostamos a face, à procura da ausência, evitando a espessura da mágoa. E os ramos das árvores, ainda nus, tão perto dos vidros da janela.

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