segunda-feira, abril 05, 2004
Abril #5*
Mário Cesariny
Até ao meio do deserto escrevo até
até ao meio do deserto escrevo até
de parménides a horácio de horácio até aqui
para chegar ao templo dos desastres e poeiras
em suas cidades de comércios actuais
e seus oráculos antigos em delfos
e dizer o amontoado monte dos sinais
onde os bárbaros crescem nas estradas
com suas máquinas de selva
programadas
e aqui chegam aqui chegam
fiéis à mala de bruxelas
ou à antiga c.e.e.
procura-se urgentemente em portugal
a flor da liberdade
ou
um pássaro de abril
Maria Azenha in Na Liberdade,
antologia a lançar durante as comemorações do 25 de Abril
com a chancela de “Garça Editores” (Peso da Régua)
Enviado por Nicolau Saião
Mário Cesariny
Até ao meio do deserto escrevo até
até ao meio do deserto escrevo até
de parménides a horácio de horácio até aqui
para chegar ao templo dos desastres e poeiras
em suas cidades de comércios actuais
e seus oráculos antigos em delfos
e dizer o amontoado monte dos sinais
onde os bárbaros crescem nas estradas
com suas máquinas de selva
programadas
e aqui chegam aqui chegam
fiéis à mala de bruxelas
ou à antiga c.e.e.
procura-se urgentemente em portugal
a flor da liberdade
ou
um pássaro de abril
Maria Azenha in Na Liberdade,
antologia a lançar durante as comemorações do 25 de Abril
com a chancela de “Garça Editores” (Peso da Régua)
Enviado por Nicolau Saião