quarta-feira, abril 07, 2004
já não se sonha mais com a flor azul*
Ontem sempre parei o carro e colhi três daquelas flores. Não estou convencida que sejam miosótis, têm um azul a tender para o lilás. Mas, na berma da estrada, entre os silvados e o silêncio de fim de tarde, são das coisas mais belas que tenho visto. Tão frágeis, tão livres e despegadas de tudo o resto que nos rodeia que, por instantes, as tomo por poemas. Pressinto que quando regressar já elas não estarão lá.
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O título deste post encontrei-o, por acaso, através do google. É de Walter Benjamin e pode ler-se sobre, aqui.
Ontem sempre parei o carro e colhi três daquelas flores. Não estou convencida que sejam miosótis, têm um azul a tender para o lilás. Mas, na berma da estrada, entre os silvados e o silêncio de fim de tarde, são das coisas mais belas que tenho visto. Tão frágeis, tão livres e despegadas de tudo o resto que nos rodeia que, por instantes, as tomo por poemas. Pressinto que quando regressar já elas não estarão lá.
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O título deste post encontrei-o, por acaso, através do google. É de Walter Benjamin e pode ler-se sobre, aqui.