quinta-feira, abril 29, 2004
na polpa dos dedos*
Em certas manhãs que se aproximam
de Junho, levo a polpa dos dedos
até às imagens esquecidas de propósito:
de mansinho, como se fosse de vidro
tudo aquilo que queremos lembrar
para além do tempo das palavras.
Sandra Costa
Em certas manhãs que se aproximam
de Junho, levo a polpa dos dedos
até às imagens esquecidas de propósito:
de mansinho, como se fosse de vidro
tudo aquilo que queremos lembrar
para além do tempo das palavras.
Sandra Costa