quarta-feira, junho 30, 2004
dual #6
prolongo-me em tudo o que é frágil pela manhã
em restos de sonhos que sobrevivem à luz
[em regressos ou em espessuras de desaparecimento]
porque são mais densos os espaços onde me escondo
não é fora de mim que é visível a claridade nem são
definidos os contornos que me separam do mundo
prolongo-me [assim] sem que seja fácil isto de um começo
se não se deitam tranquilos os olhos sobre o tempo passado
Sandra Costa e Cláudia Caetano
prolongo-me em tudo o que é frágil pela manhã
em restos de sonhos que sobrevivem à luz
[em regressos ou em espessuras de desaparecimento]
porque são mais densos os espaços onde me escondo
não é fora de mim que é visível a claridade nem são
definidos os contornos que me separam do mundo
prolongo-me [assim] sem que seja fácil isto de um começo
se não se deitam tranquilos os olhos sobre o tempo passado
Sandra Costa e Cláudia Caetano