domingo, junho 27, 2004
elogio da sombra #7
Há o que ama e há o amado. Muitas vezes, este último constitui apenas um estímulo para o amor acumulado que jaz até aí no amante, o qual bem sabe que isso é uma coisa solitária. Depois, vem a conhecer nova e estranha solidão, o que o faz sofrer ainda mais. De modo que só lhe resta um processo: guardar o amor dentro de si tanto quanto puder; criar um mundo interior, intenso e completo.
A Balada do Café Triste, Carson McCullers, Círculo de Leitores, 1989.
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gosto que me emprestem livros. isso e que venham sublinhados. este trazia levíssimas chavetas nas margens. é também por aí que as pessoas se revelam, por aquilo que não passam sem destacar. e é aí que as reencontramos, que as reconhecemos próximas de nós.
Há o que ama e há o amado. Muitas vezes, este último constitui apenas um estímulo para o amor acumulado que jaz até aí no amante, o qual bem sabe que isso é uma coisa solitária. Depois, vem a conhecer nova e estranha solidão, o que o faz sofrer ainda mais. De modo que só lhe resta um processo: guardar o amor dentro de si tanto quanto puder; criar um mundo interior, intenso e completo.
A Balada do Café Triste, Carson McCullers, Círculo de Leitores, 1989.
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gosto que me emprestem livros. isso e que venham sublinhados. este trazia levíssimas chavetas nas margens. é também por aí que as pessoas se revelam, por aquilo que não passam sem destacar. e é aí que as reencontramos, que as reconhecemos próximas de nós.