sábado, agosto 07, 2004
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"Um nome, um nome apenas, evocando alguém,
um lugar ou uma coisa, é a bagagem suficiente
para avançar pela noite dentro, esperar a morte,
ou iniciarmos o regresso..."
Al Berto, O Anjo Mudo, Contexto, 1993
regressa de mãos pálidas no rosto
ao amanhecer quem vem da noite vazia
a cada chegada mais leve a bagagem
nas costas mais curvas
que se esboroa na cadência
do silêncio nocturno
o teu nome
(nota: sei que não existe coisa a que se chame 'silêncio nocturno', há a noite e os ruídos que dela ou nela nascem lembrando-nos que estamos sós. um dia deixamos de saber como nomear o que os dedos tocam e impossibilitamos o regresso. um pouco antes disso, começam os equívocos.)
cláudia caetano
"Um nome, um nome apenas, evocando alguém,
um lugar ou uma coisa, é a bagagem suficiente
para avançar pela noite dentro, esperar a morte,
ou iniciarmos o regresso..."
Al Berto, O Anjo Mudo, Contexto, 1993
regressa de mãos pálidas no rosto
ao amanhecer quem vem da noite vazia
a cada chegada mais leve a bagagem
nas costas mais curvas
que se esboroa na cadência
do silêncio nocturno
o teu nome
(nota: sei que não existe coisa a que se chame 'silêncio nocturno', há a noite e os ruídos que dela ou nela nascem lembrando-nos que estamos sós. um dia deixamos de saber como nomear o que os dedos tocam e impossibilitamos o regresso. um pouco antes disso, começam os equívocos.)
cláudia caetano