domingo, setembro 05, 2004
ainda nenhuma flor*
Levando a música da chuva nos ouvidos (Tonino Guerra), chegámos a Belgais com o cheiro da terra ao entardecer. Sob aquele céu azul, este verde quase desapareceu e não foi o Outono que por ali se adiantou a dar conta da passagem do tempo. Não sei se importa muito o que é dos homens e que por lá ontem se passou - a música de Schubert, a exposição, o livro, tudo correu bem e a sopa da Cátia era deliciosa. Creio é no poder regenerador da natureza e que na próxima Primavera voltarão pequeninas flores a Belgais e que isso espantará o fulgor do medo. Talvez depois regressem as árvores.
Belgais, Abril de 2003 [foto, discretamente, roubada daqui]
Levando a música da chuva nos ouvidos (Tonino Guerra), chegámos a Belgais com o cheiro da terra ao entardecer. Sob aquele céu azul, este verde quase desapareceu e não foi o Outono que por ali se adiantou a dar conta da passagem do tempo. Não sei se importa muito o que é dos homens e que por lá ontem se passou - a música de Schubert, a exposição, o livro, tudo correu bem e a sopa da Cátia era deliciosa. Creio é no poder regenerador da natureza e que na próxima Primavera voltarão pequeninas flores a Belgais e que isso espantará o fulgor do medo. Talvez depois regressem as árvores.