sábado, setembro 25, 2004
Das crianças*
João Leitão, Criança Afegã (Irão, Jul/2004)
(...)
.....Podeis dar-lhes o vosso amor, mas não as vossas ideias,
.....pois eles possuem as suas próprias ideias.
.....Podeis abrigar os seus corpos, mas não as suas almas,
.....pois as suas almas habitam nas moradas do amanhã que nem nos vossos sonhos podereis visitar.
.....Podeis esforçar-vos para tornardes como eles, mas não procureis torná-los como vós.
.....Pois a vida não vive no passado nem no ontem se detém.
.....Vós sois os arcos de onde, como flechas vivas, os vossos filhos serão lançados.
.....O arqueiro vê a presa no percurso do infinito e dispara com toda a força para que as suas flechas partam ligeiras e cheguem longe.
.....Que a vossa inflexão na mão do arqueiro se destine à alegria;
.....pois tal como ele ama a flecha que voa, também ama o arco que é estável.
Kahlil Gibran, O Profeta, Publicações Europa América, 2003.
João Leitão, Criança Afegã (Irão, Jul/2004)
(...)
.....Podeis dar-lhes o vosso amor, mas não as vossas ideias,
.....pois eles possuem as suas próprias ideias.
.....Podeis abrigar os seus corpos, mas não as suas almas,
.....pois as suas almas habitam nas moradas do amanhã que nem nos vossos sonhos podereis visitar.
.....Podeis esforçar-vos para tornardes como eles, mas não procureis torná-los como vós.
.....Pois a vida não vive no passado nem no ontem se detém.
.....Vós sois os arcos de onde, como flechas vivas, os vossos filhos serão lançados.
.....O arqueiro vê a presa no percurso do infinito e dispara com toda a força para que as suas flechas partam ligeiras e cheguem longe.
.....Que a vossa inflexão na mão do arqueiro se destine à alegria;
.....pois tal como ele ama a flecha que voa, também ama o arco que é estável.
Kahlil Gibran, O Profeta, Publicações Europa América, 2003.