terça-feira, setembro 14, 2004
mais mola de roupa*
Balada do longínquo Oeste
No tempo em que eu me batia nos saloons,
tinha um sorriso da cor da grande estrela no colete
e um coldre de cabedal com duas pistolas vesgas.
O som das pianolas gastas era tal e qual eu. Em preparos
desonestos, mulheres sentavam-se-me no colo
e desdenhavam da minha castidade e inocência.
Metade dos meus olhos tapava, o meu chapéu.
Bebia e acordava só, muito depois das rixas,
misteriosamente, à claridade do céu ...
MdR
a ler. quanto mais não fosse, por isto:
Falha-me agora a que propósito, apetece-me a vida como dantes,
uma noite de Verão vista à tua língua telescópio
e aquele amor tão puro que faz de nós grandes canalhas.
Balada do longínquo Oeste
No tempo em que eu me batia nos saloons,
tinha um sorriso da cor da grande estrela no colete
e um coldre de cabedal com duas pistolas vesgas.
O som das pianolas gastas era tal e qual eu. Em preparos
desonestos, mulheres sentavam-se-me no colo
e desdenhavam da minha castidade e inocência.
Metade dos meus olhos tapava, o meu chapéu.
Bebia e acordava só, muito depois das rixas,
misteriosamente, à claridade do céu ...
MdR
a ler. quanto mais não fosse, por isto:
Falha-me agora a que propósito, apetece-me a vida como dantes,
uma noite de Verão vista à tua língua telescópio
e aquele amor tão puro que faz de nós grandes canalhas.