quarta-feira, setembro 01, 2004
Robert Walser*
Estrela da manhã
Abro a janela,
há uma opaca luz matinal.
A neve já parou,
uma grande estrela está no seu lugar.
A estrela, a estrela
é maravilhosamente bela.
Branco de neve está o horizonte,
brancos de neve todos os cumes.
Sagrada, fresca,
a quietude matinal no mundo.
Cada som cai nitidamente,
os telhados brilham como mesas de crianças.
Tão imóvel e branco:
um grande e belo deserto,
cuja fria quietude perturba
cada expressão. Porém, em mim ele arde.
_________________________________________
Como prometido ao Rui, aqui está a minha tentativa de tradução de Walser (com base na versão em castelhano de Matilde Sánchez e Guillermo Piro, editada no nº 61 do Diario de Poesía). Vamos lá a comparar?
Estrela da manhã
Abro a janela,
há uma opaca luz matinal.
A neve já parou,
uma grande estrela está no seu lugar.
A estrela, a estrela
é maravilhosamente bela.
Branco de neve está o horizonte,
brancos de neve todos os cumes.
Sagrada, fresca,
a quietude matinal no mundo.
Cada som cai nitidamente,
os telhados brilham como mesas de crianças.
Tão imóvel e branco:
um grande e belo deserto,
cuja fria quietude perturba
cada expressão. Porém, em mim ele arde.
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Como prometido ao Rui, aqui está a minha tentativa de tradução de Walser (com base na versão em castelhano de Matilde Sánchez e Guillermo Piro, editada no nº 61 do Diario de Poesía). Vamos lá a comparar?