terça-feira, dezembro 28, 2004
prenda de Natal para o Alexandre*
abismo
deter os olhos
por um momento
num qualquer é abismo
é renunciar ao sossego e é ser-lhe afeito
é ver mistérios de escuro sem fim a cada anoitecer
é respirar a queda a cada promontório
adivinhar o vórtice a cada olhar em volta
Cláudia Caetano
abismo
deter os olhos
por um momento
num qualquer é abismo
é renunciar ao sossego e é ser-lhe afeito
é ver mistérios de escuro sem fim a cada anoitecer
é respirar a queda a cada promontório
adivinhar o vórtice a cada olhar em volta
Cláudia Caetano