terça-feira, dezembro 28, 2004
prenda de Natal para o António*
água
De corpo
Onde acabas e recomeças
De terra
Onde é teu o perfil incompleto
De fogo e ar
Onde exultas e te revolves
Do que dentro existe e cessa
Do que de fora brota
Daquilo que nunca te encontrará
Do que é pequeno e amplia o mundo
Do que jamais se perdeu
Do que se sabe e repousa
Do que não se encontrou
Do que morre
Do que é silêncio e claridade
Do que é mais que um sangue
Um puro momento feito
Entre ti e o teu reflexo inerte.
Nicolau Saião
água
De corpo
Onde acabas e recomeças
De terra
Onde é teu o perfil incompleto
De fogo e ar
Onde exultas e te revolves
Do que dentro existe e cessa
Do que de fora brota
Daquilo que nunca te encontrará
Do que é pequeno e amplia o mundo
Do que jamais se perdeu
Do que se sabe e repousa
Do que não se encontrou
Do que morre
Do que é silêncio e claridade
Do que é mais que um sangue
Um puro momento feito
Entre ti e o teu reflexo inerte.
Nicolau Saião