quinta-feira, janeiro 13, 2005
prenda de Natal para a Ana Pinto*
alentejo
ergue-se na lonjura
só uma árvore
um homem,
algures entre o
desassossego plano,
esquece uma nuvem
e que as palavras
apenas cobrem de sílabas
o silêncio
ergue-se na lonjura
uma árvore,
breve sombra,
e um grito entre a súplica
e a lucidez
Sandra Costa
alentejo
ergue-se na lonjura
só uma árvore
um homem,
algures entre o
desassossego plano,
esquece uma nuvem
e que as palavras
apenas cobrem de sílabas
o silêncio
ergue-se na lonjura
uma árvore,
breve sombra,
e um grito entre a súplica
e a lucidez
Sandra Costa