quinta-feira, janeiro 13, 2005
prenda de Natal para o António*
alga
seja o mar para onde olho–
de onde te espero
manso
para que eu entre com vagar
para que passeie ao longo da
costa
com a água a subir até aos joelhos
seja a alga que se enleia no
tornozelo um prenúncio dos
teus cabelos
ou que da que ali se enrosca e segura
possa fingir a tua vontade de me levar a ti
Cláudia Caetano
alga
seja o mar para onde olho–
de onde te espero
manso
para que eu entre com vagar
para que passeie ao longo da
costa
com a água a subir até aos joelhos
seja a alga que se enleia no
tornozelo um prenúncio dos
teus cabelos
ou que da que ali se enrosca e segura
possa fingir a tua vontade de me levar a ti
Cláudia Caetano