quinta-feira, janeiro 13, 2005
prenda de Natal para a wind*
branco
desembrulhar as mãos sobre a pele mais clara
entrar no dia pela luz nas casas crescidas de espaços
há um sonho branco que pode ser espuma
ou nuvem
há um vento frio que liberta a roupa dos estendais
e liberta lágrimas felizes quando te apanha de frente o rosto
lençóis à solta voando num dia de inverno
como aves tão confusas quanto esfuziantes
Cláudia Caetano
branco
desembrulhar as mãos sobre a pele mais clara
entrar no dia pela luz nas casas crescidas de espaços
há um sonho branco que pode ser espuma
ou nuvem
há um vento frio que liberta a roupa dos estendais
e liberta lágrimas felizes quando te apanha de frente o rosto
lençóis à solta voando num dia de inverno
como aves tão confusas quanto esfuziantes
Cláudia Caetano