domingo, maio 29, 2005
depois não se escreve mais nada #2*
Existimos de forma concisa
num gomo de laranja, no feixe
de luz oblíquo ao parapeito da janela,
nas superfícies das paredes que sobem
até ao tecto da casa, no vidro outrora
e na gota de chuva e quando cessa a chuva
no troar das andorinhas, existimos de forma
concisa
não tendo o mundo outra forma de existir
Sandra Costa
Existimos de forma concisa
num gomo de laranja, no feixe
de luz oblíquo ao parapeito da janela,
nas superfícies das paredes que sobem
até ao tecto da casa, no vidro outrora
e na gota de chuva e quando cessa a chuva
no troar das andorinhas, existimos de forma
concisa
não tendo o mundo outra forma de existir
Sandra Costa