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segunda-feira, junho 13, 2005

nos teus dedos nasceram horizontes*

Cantas. E fica a vida suspensa.
É como se um rio cantasse:
em redor é tudo teu;
mas quando cessa o teu canto
o silêncio é todo meu.

Eugénio de Andrade, As mãos e os frutos (1948)

[Profundamente triste.]

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