quinta-feira, dezembro 22, 2005
um Feliz Natal a todos*
No começo não havia noites, só uma amálgama
de cores ainda por definir como a incerteza
das sombras sobre um verso inacabado. Depois
alguém inventou a escuridão caiada de estrelas
e um silêncio coberto de sol ou outra forma de dizer
que há sempre dois caminhos para quem não
quer ficar a ouvir o rumor perfumado das magnólias
quando abrem. Depois veio a noite dos reis magos,
do menino e da manjedoura, da última vez em que
fomos crianças. E vieram as noites de Dezembro,
onde o tempo passa sem fazer sombra e já esqueceste
em que lugares crescem os musgos. No fim, só restará
uma noite, aquela onde regressas ao segredo do poema.
Sandra Costa
_____________
Como já devem ter reparado, este ano não conseguimos atribuir prendas personalizadas. Pelo facto, pedimos desculpas e ficamos à espera que melhores dias venham por aí. Beijos e abraços para todos.
No começo não havia noites, só uma amálgama
de cores ainda por definir como a incerteza
das sombras sobre um verso inacabado. Depois
alguém inventou a escuridão caiada de estrelas
e um silêncio coberto de sol ou outra forma de dizer
que há sempre dois caminhos para quem não
quer ficar a ouvir o rumor perfumado das magnólias
quando abrem. Depois veio a noite dos reis magos,
do menino e da manjedoura, da última vez em que
fomos crianças. E vieram as noites de Dezembro,
onde o tempo passa sem fazer sombra e já esqueceste
em que lugares crescem os musgos. No fim, só restará
uma noite, aquela onde regressas ao segredo do poema.
Sandra Costa
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Como já devem ter reparado, este ano não conseguimos atribuir prendas personalizadas. Pelo facto, pedimos desculpas e ficamos à espera que melhores dias venham por aí. Beijos e abraços para todos.