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quinta-feira, junho 03, 2004

abram alas para os autografos*
[raios, consegui apagar mais um post... inadvertidamente, claro. enfim, não adiantará muito recuperá-lo, tratava-se apenas de anunciar a visita de alguns autores (a convite da som das letras) para passada feira do livro de évora.]

terça-feira, junho 01, 2004

del*

e um dia acorda-se com a memória de coisas que já nem sabemos se realmente passaram.
sabe-se que é muito mais fácil recordar um não te amo, mesmo que nunca tenha sido pronunciado. o amor é tão improvável que, quando por cima dele correm dias e dias, rápido se chega a duvidar que tenha acontecido.
no entretanto, um nunca me amaste com mais ou menos despeito no fundo da garganta, onde os sabores estranhos se guardam por mais tempo.
depois, apagam-se os vestígios. já se sabe, as palavras de amor queimam-se de relidas. os mails, as mensagens patetas nos telemóveis apagam-se sem ler uma última vez.
ler uma última vez é não ter como evitar adiar para outro dia. apaga-se de um soluço. de um enter. um ok. o que fica é já tão pouco que pode ser um dia o sabor desapareça. apaga-se. afinal, as carícias não deixam riscos na carne, tão pouco são traços o que se faz com os dedos nas costas, nas coxas, em volta do umbigo, nos ombros, na nuca, no rabo, nada. a própria a saliva é coisa que sai logo após a primeira água, importa pouco que muitas vezes a língua te tenha encontrado.


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