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sexta-feira, julho 02, 2004

Profundamente triste.*



"Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar."

quarta-feira, junho 30, 2004

Agradecimentos [atrasados],*

à Amélia, ao Férran, à Carla, à Raquel, à outra Raquel, à Zazie, à nastenka-d, à Cristina, ao A., ao Rui Amaral, à margarete, à Soledade, a wind, ao Mário, a uther, a m & a & m, à Ana, ao jpn, ao António, à Carla, à Alexandra, ao Alexandre, ao Francisco, ao Almocreve, por aqui ou ali nos terem dito que o tempo também é vosso. Obrigada.

Esquecemos alguém?...


Cláudia e Sandra

dual #6

prolongo-me em tudo o que é frágil pela manhã
em restos de sonhos que sobrevivem à luz
[em regressos ou em espessuras de desaparecimento]

porque são mais densos os espaços onde me escondo
não é fora de mim que é visível a claridade nem são
definidos os contornos que me separam do mundo

prolongo-me [assim] sem que seja fácil isto de um começo
se não se deitam tranquilos os olhos sobre o tempo passado


Sandra Costa e Cláudia Caetano

Utopias*



«"Utopias Literárias e Pensamento utópico" é o nome de um projecto que leva já três anos de existência. Se temas como o Sebastianismo e o Quinto Império tornam incontornável a tradição utópico-profética, também é notório o alheamento a estas matérias por parte da comunidade científica. O trabalho desenvolvido até agora permitiu localizar quinze textos de literatura utópica portuguesa, ignorados até à data, para além de muitos outros, com incidência do pensamento utópico. [...]

Enraíza-se no real, para fazer crescer o novo. Nas diferentes parcelas que sustentam o crescimento humano. Quanto mais fundo, na procura, mais eficaz na ascese: "A sociedade cuja ordem social fosse percebida como ordem natural, e onde 'o que é' fosse identificado com o 'que deveria ser' e com o 'que pode ser', então essa sociedade não produzia utopias. (Jerzy Szachi - As utopias). O berço da criação literária utópica poder-se-á localizar n'A República de Platão (século IV a. C.), [...]»

in UPORTO, Revista dos Antigos Alunos da Universidade do Porto,
n. 12, Junho de 2004.

Utopias Portuguesas

5.º Congresso Internacional da
Utopian Studies Society/Europe [8-10 Julho 2004]

E-topia: Revista Electrónica de Estudos sobre a Utopia

Prémio UP: "Uma Utopia para o Século XXI"

terça-feira, junho 29, 2004

zZ|X|Zz*

talvez, se não estivesse tanto calor, apenas talvez, conseguisse escrever ou dizer as palavras devidas.
se bem que parece sempre haver alguma condição incómoda na circunstância de se ser alguma coisa, de se estar de alguma forma.
talvez o calor não tenha nada a ver com assunto.

segunda-feira, junho 28, 2004

[demo(lição)cracia]*



domingo, junho 27, 2004

A natureza do mal*

Eles celebraram na 4.ª feira, mas só a 27 de Junho escreveram o primeiro post:
«Mal, do latim malu». Para eles:


Digam-me que à superfície dos poemas
existem as mesmas coisas que
existem à superfície das mesas, das paredes
ou das planícies - o abandono de tudo
à elevação dos sentidos - só assim
saberei que posso morrer em paz.


Sandra Costa

elogio da sombra #7


Há o que ama e há o amado. Muitas vezes, este último constitui apenas um estímulo para o amor acumulado que jaz até aí no amante, o qual bem sabe que isso é uma coisa solitária. Depois, vem a conhecer nova e estranha solidão, o que o faz sofrer ainda mais. De modo que só lhe resta um processo: guardar o amor dentro de si tanto quanto puder; criar um mundo interior, intenso e completo.

A Balada do Café Triste, Carson McCullers, Círculo de Leitores, 1989.


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gosto que me emprestem livros. isso e que venham sublinhados. este trazia levíssimas chavetas nas margens. é também por aí que as pessoas se revelam, por aquilo que não passam sem destacar. e é aí que as reencontramos, que as reconhecemos próximas de nós.


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