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quinta-feira, dezembro 02, 2004

morrem devagar*









Não tenho medo de ser árvore
no meio do Inverno       Só
as últimas folhas morrem devagar

Sandra Costa

a light so dim*
there are no trains that leave from the maze *


The Black Heart Procession


o tempo faz-se da espera do que se sabe não virá
tolice será perguntar porque se espera
quando a pergunta é porque raio não vem

outras vezes o tempo faz-se da promessa de partida
tolice perguntar quando
quando a pergunta é para que outro inferno

mas sempre o tempo se faz de uma luz difusa nas costas
não perguntes
não revela não aquece
e mente

cláudia caetano

segunda-feira, novembro 29, 2004

dualidades mínimas #59

arranca do tempo o sono
como as raízes da terra

em qualquer deles uma substância imprópria aos olhos


cláudia caetano

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