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quinta-feira, setembro 08, 2005

os rumos do vento/los rumbos del viento #3*

O Sol gira e movem-se as sombras
das coisas invisíveis

Tonino Guerra


Sobre a ponte, observas

o ondular da água, o bater
do sol nas muralhas do rio (os limos
e as margens como um só silêncio ou
a solidão imaginada de uma forma qualquer),
o movimento inclinado dos esteios, o quebrar
das sombras

as flores nocturnas – desfeitas – das palavras esquecidas
os deuses tardios que interrompem as madrugadas

até que o vento ao longe se aquiete

Sandra Costa


in Os rumos dos vento/Los rumbos del viento (antologia de poesia), Câmara Municipal do Fundão e Trilce Ediciones, 2005.


Mais poemas desta antologia aqui e aqui.

os rumos do vento/los rumbos del viento #2*



Dedos de aire

Os meus dedos de aire
peitearán as ponlas dos cabelos
e atoparán o amor nos niños que se abeiran
baixo das súas frondes.

Os meus dedos de aire
bicarán a roseira húmida e tremerosa
que medra nas meixelas.

Helena Villarjaneiro



in Os rumos dos vento/Los rumbos del viento (antologia de poesia), Câmara Municipal do Fundão e Trilce Ediciones, 2005.

quarta-feira, setembro 07, 2005

os rumos do vento/los rumbos del viento #1*


Lagariça, Castelo Novo Alfredo Pérez Alencart

António Teixeira e Castro António Salvado

Verónica Amat  Luís Carlos Patraquim

Olinda Beja

Lagariça, público

26 de Agosto de 2005, Castelo Novo | Fotos de Diamantino Gonçalves

dos links*

Enquanto Setembro não chega,
diversas alterações ali ao lado.

segunda-feira, setembro 05, 2005

_\|/_*

as palavras como lágrimas que secam num sítio
mais salgado do corpo
num canto mais surdo
ou mais fundo de onde nenhum eco regressa

um vastíssimo vazio para onde o corpo reflui
consumindo-se........consumando-se


cláudia caetano

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