sexta-feira, fevereiro 24, 2006
imagias #30
Cy Twombly, Wilder Shores of Love
errámos nas praias e nos portos. e sempre o amor se fez revolto. sempre o chegar a ti violento, ou o chegar a mim inquieto.
era como se não pudesse ser de outra forma, como se para ser bom tivesse que ser difícil. e por ser difícil parecia ser tão melhor.
cláudia caetano
Cy Twombly, Wilder Shores of Love
errámos nas praias e nos portos. e sempre o amor se fez revolto. sempre o chegar a ti violento, ou o chegar a mim inquieto.
era como se não pudesse ser de outra forma, como se para ser bom tivesse que ser difícil. e por ser difícil parecia ser tão melhor.
cláudia caetano
domingo, fevereiro 19, 2006
lindo lindo lindo*
René Magritte, The Lovers
vinha a caminho de casa pensando no poema que ia juntar a este quadro, um verso tonto que se insinuou durante toda a semana e quase resultou em mais qualquer coisa ontem, mas que se perdeu numa falha de luz.
e chovia e ventava. cheguei com as calças encharcadas e uma fome de touro. liguei a televisão na sala para fingir companhia e corri para a cozinha. quando voltei, com uma saladeira cheia entre os braços e a boca tão mais cheia do que se espera de uma senhora, tive oportunidade de assistir a algo imperdível, tão grata, tão grata.
vocês não podem ficar juntos porque... pausa dramática... são irmãos...
yadda yadda yadda
tu não percebes, o rodrigo e eu estivemos juntos! e não está certo, dois irmãos... sniff, ranhoca... eu dormi com meu irmão. é horrível...mais ranhoca... eu sinto nojo de mim própria... chuiff
horas antes tinha apanhado uma estopada de um documentário na tve (sim, já sei, tanto e tão desperdiçado consumo televiso) sobre a nova arquitectura espanhola. diz que até há uma exposição no MoMA. alguém tem de lhes dizer que não percebem nada de televisão, onde já se viu? um documentário em horário nobre? e nem sequer era sobre os cartoons, a eta, a catalunha, ou a gripe aviária, porra, era arquitectura em horário nobre. nós ao menos temos a tvi...
Mansilla + Tuñón, Auditorio Ciudad de León
René Magritte, The Lovers
vinha a caminho de casa pensando no poema que ia juntar a este quadro, um verso tonto que se insinuou durante toda a semana e quase resultou em mais qualquer coisa ontem, mas que se perdeu numa falha de luz.
e chovia e ventava. cheguei com as calças encharcadas e uma fome de touro. liguei a televisão na sala para fingir companhia e corri para a cozinha. quando voltei, com uma saladeira cheia entre os braços e a boca tão mais cheia do que se espera de uma senhora, tive oportunidade de assistir a algo imperdível, tão grata, tão grata.
vocês não podem ficar juntos porque... pausa dramática... são irmãos...
yadda yadda yadda
tu não percebes, o rodrigo e eu estivemos juntos! e não está certo, dois irmãos... sniff, ranhoca... eu dormi com meu irmão. é horrível...mais ranhoca... eu sinto nojo de mim própria... chuiff
horas antes tinha apanhado uma estopada de um documentário na tve (sim, já sei, tanto e tão desperdiçado consumo televiso) sobre a nova arquitectura espanhola. diz que até há uma exposição no MoMA. alguém tem de lhes dizer que não percebem nada de televisão, onde já se viu? um documentário em horário nobre? e nem sequer era sobre os cartoons, a eta, a catalunha, ou a gripe aviária, porra, era arquitectura em horário nobre. nós ao menos temos a tvi...
Mansilla + Tuñón, Auditorio Ciudad de León
